Chegara o dia!... A chuva estava presente.
Em ambiente saudável e de perene emoção!...
Nazaré à vista!... E a onda gigante?
ESTÓRIAS
POR DETRÁS DA HISTÓRIA DE ALCOBAÇA E DO SEU MOSTEIRO COM BREVE PASSAGEM PELA
NAZARÉ
m. loja
Não
obstante alguns escritos, Alcobaça foi povoada ainda antes do nascimento da
nacionalidade.
Por pesquisas e consultas, o autor
concluiu que, muito antes de D. Afonso Henriques, do Rei Mouro de Sevilha e do
Cavaco em Belém, já um pequeno lugarejo ali florescia, dedicando-se à apanha do
tomate, ao cultivo dos rabos de bacalhau e à criação de gado bovino, este
especialmente destinado à produção de leite pasteurizado, picanha à Brasileira
e posta mirandeza.
O
seu nome, foi através dos séculos, sofrendo alguns acrescentos, mas nos
escritos encontrados numa pedra lascada, num pergaminho ou num papiro,
conclui-se que nos alvores do 1º milénio e pela influência mourisca da época,
um antepassado do Pinto da Costa, à data alcaide do lugarejo, que tinha por
concubina uma vaca de traseiro famoso, resolveu, em sua honra, (da vaca) baptizar o lugarejo com o
nome de Al cu Baca e efectivamente depois de consultado o manual das boas
maneiras, O Mestre Cozinheiro e As Vinte
Mil léguas Submarinas, concluímos que estava certo, pois que Al quer dizer O em árabe e o resto é fácil; O cu da Vaca,
que era efectivamente o grande amor do aldeão de que falámos, Com o passar dos
tempos começaram a dizer Alcobaça, desculpando-se com os uns ribeirecos que
ainda lá existem; o Alcoa e o Baça.
Na
época o lugarejo tinha um habitante, duas cabanas e um hotel de cinco estrelas
a que mais tarde apelidaram de castelo, frequentado por arruaceiros e outra
gente de má fama, ex. Zéze Camarinha e os toleirões do Desafio Final.
Com
o passar dos tempos, e com o advento das novas tecnologias, estabeleceram-se na
zona uns técnicos de Designer e Artes Decorativas provenientes da Universidade
de Salamanca e que nos arredores ensinaram a trabalhar a cerâmica, o que acabou
por promover o desenvolvimento de toda aquela zona, no que se destaca a criação
dos ainda famosos artefactos das Caldas, inventados por um tipo chamado
Bordalo.
Senhores
de terras de bom cultivo, foram os seus habitantes explorando todas as
potencialidades, promovendo diversas universidades de verão e mesas redondas de
empresários com o objectivo de escoar os seus produtos. Fizeram campanhas de
marketing muito agressivas, promovendo seminários com palestras do Paulo Portas
e cunhas ao Pires de Lima, tudo no intuito de conquistar mercados emergentes
como o Uganda, Eritreia e Sudão do Sul.
Começaram por produzir em tosco a Pera Calhau,
foram evoluindo e graças às tecnologias da época, conseguiram transformá-la
naquilo a que ainda hoje chamamos Pera Rocha conhecida e apreciada por esse
mundo fora. Também e ainda hoje são famosas as suas laranjas especialmente por
serem constantemente vistas à mesa da Câmara Municipal. Igualmente são
conhecidas outras especialidades gastronómicas como; frango na púcara, e na
filha da púcara, ginja com elas e sem elas (as púcaras), trouxas de ovos e sem
ovos e ainda o famoso pão de Ló de Alfeizerão, cuja receita foi roubada ao Sr.
Vasconcelos de Figueiró, pelos espiões do Padre Melícias, à época Prior da
Abadia de Alcobaça.
Já
na época Visigótica, e segundo pesquisas feitas por especialistas da época, os
habitantes de Alcobaça, depois de consultarem o Padre Zé Gomes, resolveram
aventurar-se por mares fora. Para isso conquistaram a famosa baía de S.
Martinho do Porto que estava na posse de piratas da Somália, mandaram construir
pirogas nos estaleiros de Viana do Castelo e convidaram o comandante Francesco
Schettino para comandar a frota, no intuito de descobrir o caminho marítimo
para as Berlengas, o que Infelizmente não conseguiu, pois à saída do porto
marrou com a barcaça, (Costa Concórdia) numa pedra de amolar e, ficou mesmo
amolado.
Mas
Alcobaça começou realmente a emergir com a construção da sua abadia ou
mosteiro. A propósito das razões da sua construção, diz-se que um dia o nosso
Rei D. Afonso, depois de uma noite de copos e ganzas numa discoteca da
Figueira, já meio pedrado, veio com os seus homens pernoitar a Alcobaça e como
as gajas o tinham deixado teso, decidiu assaltar uns quantos mouros ricos em Santarém
por forma a arranjar algum. No dia seguinte, ele e o seu exército, dirigiram-se
à estação de Valado de Frades, para apanhar o TGV mas havia a greve da CP.
Alugaram então 28 carroças, 145 skates 12 mulas e um autocarro da Rodoviária
tendo chegado a Santarém ao sol posto. Armados até aos dentes, levavam uma
metralhadora M 40, um morteiro pirotécnico, dezasseis fisgas, 12 canivetes
suiços, 34 mocas de Rio Maior e 125 corta-unhas destinados à Infantaria.
Tiveram sorte, porque não estava lá o Salgueiro Maia, pois tinha saído de
madrugada para fazer o 25 de Abril em Lisboa. Entraram
pelas Portas do Sol e a única resistência que encontraram foi uma manifestação
da CGTP. Tomaram a fortaleza, aprisionaram o Ayatolla dominaram o inimigo e à
vontade saquearam a cidade, sendo que, por volta do meio dia, já sujos e
esfomeados rumaram a Almeirim para comer uma sopa da Pedra. Como a coisa correu
bem e os mouros deram à sola ele, muito agradecido a Deus, resolveu então
mandar construir o mosteiro que, segundo pesquisas do Prof. Jorge Machado,
teria começado por volta de 1150, com financiamento da União Europeia a fundo
perdido.
O
plano do mosteiro, era muito completo para a época; tinha SPA, Banhos turcos,
várias salas de massagens com profissionais formadas e especializadas no Centro
de Novas Oportunidades do Poço Negro, além de algumas latrinas privativas
dispersas pelos arredores, destinadas a homens, mulheres e indefinidos. Eram
dadas festas pela noite dentro com conjuntos de sanfonas e concertinas do
Mestre Fausto Fernandes e saraus de canto pelo Coro da Univ. Sénior. Em noites
mais festivas seriam organizados grandes banquetes com o chef Luis Prior na
preparação gourmet e o Antunes do Panorama, aprumado chefe de sala na recepção
aos ilustres convivas.
Consta dos apontamentos do Engº
Miguel Portela, que na planta original já constavam vários pisos com escadas
rolantes e elevadores panorâmicos. Este plano inicial viria a ser posto de
lado, uma vez que o País se começou a debater com problemas financeiros, até
que um tal Teixeira, à data ministro da fazenda, se viu forçado a pedir
dinheiro a benfeitores, o que implicou a vinda da Troika a Alcobaça e zonas
adjacentes para esmifrarem o pessoal, que logo a seguir pediu ajuda ao senhor
dos Passos, mas continuou tudo na mesma ou pior. Por esse facto o mosteiro
demorou cerca de um século a construir, o que mais tarde iria acontecer também
com o túnel do Marão.
Hoje
Alcobaça é uma cidade bulicosa, perto do mar e da serra, continua a ter muitas
laranjas e laranjinhas, lá tem o famoso Mosteiro onde pernoitam há séculos sem pagar
um gajo chamado Pedro Crú e uma Inês bem cozinhada, recebe milhares de
visitantes por ano e até se consta que recebeu a visita ilustre da Univ. Sénior
de Figueiró dos Tintos.
Ao falar-se de Alcobaça, não pode
deixar de se falar em Nazaré, pois esta já teria em tempos feito parte de
Alcobaça, tanto que, ainda hoje o concelho da Nazaré está completamente
abraçado pelo concelho de Alcobaça; Esta é pois uma das razões por que é uma
terra de pescadores. Estes, para saírem da Nazaré, só se for por mar, caso
contrário terão de passar sempre no concelho de Alcobaça. É no entanto uma vila
bonita, com algumas coisas dignas de assinalar tais como as suas varinas e
traineiras. Tem além disso o Sítio, miradouro natural, onde por vezes, munidos
de potentes binóculos, se vão vendo alguns espreitas. No sítio da Nazaré,
encontram-se pelo menos 2 velhas capelas e o Santuário de Nossa Senhora da
Nazaré.
Contam-se várias histórias da Senhora de
Nazaré, mas a mais conhecida é a de D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de
Porto de Mós, que gostava muito de surfar no canhão da Nazaré. Numa manhã de
Nevoeiro, andando ele na prancha procurando talvez D. Sebastião, apareceu-lhe
uma sereia, que ele perseguiu montado numa onda de 43,5 m. Já perto da costa,
reparou então que não era uma sereia, era um submarino do Portas. Desanimado
meteu-se no elevador e foi rezar na famosa capelinha e fazer a sesta da tarde.
Ao acordar, lembrou-se que nessa manhã deveria ter ido para a estação de Valado
de Frades apanhar o TGV para Santarém. O raio do Surf tinha-o feito esquecer o compromisso.
Saíu da
capela, e como cá fora havia rede,
mandou um SMS a D. Afonso, onde dizia: Ó meu, desculpa lá mas esqueci-me do
nosso acordo, mas se achares que sou lá necessário, dá um toque, que eu levo o
telemóvel para a praia.
Chateado
consigo próprio foi até à praia dar um passeio para pôr as ideias em ordem e
conversar um pouco com os amigos. Lá encontrou o MacNamara que, num intervalo
do surf passeava de roupão.
A
propósito, ainda se ouvem hoje trovadores que cantam em seu louvor:
Na
praia da Nazaré,
Há
um grande burburinho
É
o MacNamara de roupão
E
o D. Fuas de Roupinho.
Nota
de fim:
O
autor rege-se pela antiga ortografia, estando-se nas tintas para o novo
desacordo ortográfico.
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