1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada hoje pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),
prevê-se para os próximos dias precipitação, por vezes forte, sobretudo no litoral centro e sul,
estendendo-se para a totalidade do território:
13 SET. – Segunda-feira
Aguaceiros, por vezes fortes, acompanhados de trovoada, em especial no litoral oeste e Algarve, estendendo-se gradualmente às restantes regiões a partir da tarde;
Probabilidade de fenómenos extremos de vento;
Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante sul, soprando moderado a forte (30 a 45
km/h) nas terras altas, em especial do centro e sul, por vezes com rajadas até 80 km/h.
14SET. – Terça-feira
Aguaceiros, por vezes fortes, acompanhados de trovoada, granizo e rajadas de vento forte;
Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante sul, soprando moderado a forte (30 a 40 km/h) nas terras altas do Centro e Sul.
Descida da temperatura máxima.
Face às previsões de precipitação forte e persistente nas regiões acima mencionadas, poderão ocorrer cheias e inundações nas áreas urbanas, com destaque para a área metropolitana de Lisboa e para a cidade de Setúbal. Há também o risco da subida do nível das águas dos rios e ribeiras do Algarve, que poderão
causar inundações nas zonas urbanas e mais impermeabilizadas.
Recomenda-se especial atenção à eventual conjugação dos picos de precipitação com as horas previstas para a preia-mar.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pT
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação meteorológica prevista, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências
dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos,
nomeadamente as verificadas em períodos de
preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores devido ao vento mais forte;
Possíveis acidentes na orla costeira.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para
buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras
estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para
a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais
vulneráveis;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança
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